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Tuesday, February 27, 2007

Planos de Vida

Olá, hoje não estou com muita inspiração para escrever. A inspiração existe mas é para outras coisas.
Contudo queria falar de planos de vida. Não necessariamente os meus, porque não é esse o objectivo deste post, mas dos planos que as pessoas vão tendo ao longo da vida.
Por vezes e é normal fazermos planos para toda a vida, contudo a vida dá-nos a volta em dois tempos. Quando se tem ou quer ter uma relação com outra pessoa, julgo que um dos maiores erros é fazer planos a longo prazo, pois esses são logo os que vão à vida.
Será certamente mais seguro fazer planos numa base de dia a dia e conforme as coisas forem evoluindo, então partir para planos a curto e médio prazo.

O grande risco dos planos a longo prazo é nunca sabermos se se vão concretizar e o preço por isso é demasiado alto. Pois quando não os concretizamos, criamos ressentimentos e ficamos muito frustados por não se tornarem realidade. Isto tanto mais é verdade quando idealizamos um futuro que pode não tornar-se realidade, mas só não acontece quando existe algo de único, especial e muito raro que liga duas pessoas. Neste caso nem é preciso traçar planos a longo prazo, nem falar neles pois é algo que se sente dentro da pessoa e é algo que ambos sabem o que irá acontecer mesmo sem falar nisso. Mais ou menos algo como, não se fala mas sente-se.

É quando existe este tipo de sintonia que as coisas acontecem, não se fala, não se pensa, simplesmente concretizam-se e surgem. Tudo flui com naturalidade e nada é forçado. Tudo surge como uma flôr que abre às primeiras gotas do orvalho.

Bem ajam e cuidem-se.

Postado por GothLinox às 4:41 PM

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Monday, February 26, 2007

Preconceitos e Intolerância

Volto a falar nisto porque as pessoas no geral, continuam agarradas à sua maneira de pensar e são incapazes de abrir horizontes e aceitar a diferença dos outros como uma manifestação saudável da diferença do ser humano.
Não há qualquer problema em não se concordar com a maneira de ser ou pensamento de outra pessoa, isso é normal.
O problema é quando impomos a nossa maneira de ser noutra pessoa, ou condicionamos o seu comportamento e vontade, com base nas nossas ideias e forma de pensamento. Mas sobretudo quando forçamos que alguém faça algo só porque nós achamos que só assim é que é correcto fazer.

Do dicionário:
Preconceito - Substantivo masculino
1. opinião (favorável ou desfavorável) formada antecipadamente, sem fundamento sério ou análise crítica;
2. julgamento desfavorável formado sem razão objectiva;
3. sentimento hostil motivado por hábitos de julgamento ou generalizações apressadas; intolerância; (De pre-+conceito)

Como podemos julgar alguém que não conhecemos? Como podemos dizer que gostamos ou odiamos alguém que não conhecemos? Podem pensar que é uma estupidez estar a escrever esta verdade de La Palise, mas é verdade, existem pessoas assim. Que já fizeram os seus juízos de valor e já formam as suas opiniões sem:
1. ouvir todas as partes;
2. colocar de parte a sua própria maneira de pensar e ser, quando deviam ser objectivos;
3. formaram as suas opiniões não com base naquilo que as partes querem, mas naquilo que querem que as partes façam. E isto é impor a sua vontade nessas pessoas.

Eu não compreendo porque é que as pessoas são assim, será que não pensam? Que andam a fazer nesta vida? Vegetam? Não têm cabeça para pensar? Por mais difícil que seja, eu também muitas vezes não concordo com a atitude de outras pessoas, mas não faço juízos de valor. Posso não concordar e nem aceitar, mas quem sou eu para criticar ou impor os meus pensamentos nelas?
Se cada um de nós foi dotado de um cérebro para pensar, então que o utilize a bem da humanidade e não façam juízos de valor apressados. E aqui recorro de novo ao dicionário:

Intolerância - substantivo feminino
1. falta de tolerância;
2. recusa da liberdade de opinião ou crença;
3. tendência a não aceitar as diferenças de opinião, crença ou conduta; intransigência; (Do lat. intolerantìa-, «insolência»)

Então digam-me lá se o preconceito e a intolerância não andam de mãos dadas? Muitas vezes pessoas ditas "tementes a Deus", que se acham moralmente superiores têm estes comportamentos e maneiras de pensar. Eu acho que o que demonstra realmente é a sua própria insegurança e receio do desconhecido e só podemos é ter compreensão para com essas pessoas, que infelizmente ainda não são capazes de aceitar a diferença como algo bom e mutador do status quo. Mas sobretudo aceitar a diferença como característica(s) da diferença de personalidade e diferenciador de todos nós.

Imaginem se todos gostasse-mos do mesmo, o mundo seria tão enfadonho.....

Postado por GothLinox às 11:08 AM

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Friday, February 23, 2007

Renascido

Que nem uma fénix, ressuscitei de uma valente gripe, felizmente que não tive febre. Mas não me livrei de arrepios de frio e um nariz lastimoso. Não estou a 100% mas quase e a inspiração finalmente apareceu também. Por isso espero que gostem.

O título deste post tem dois significados neste caso, um refere-se à minha gripe, a outra o que significa realmente o acto de renascer...
Para se renascer, está implícito morrer ou mudar de estado e nascer novamente, isto é um processo contínuo. Se é um processo contínuo, significa que vivemos uma vida a seguir à outra. Log se estamos neste plano de existência, já passamos por outros, ou seja já todos tivemos vidas passadas.

Que vidas passadas foram essas? Creio que a única forma de tomar plena consciência delas é através de regressão, mas acredito que temos outra forma de saber isso, que é entrarmos em perfeita sintonia com a nossa essência e ouvir o que ela nos tem para dizer.
É essa experiência de vidas passadas que nos aponta o caminho, que nos guia, só que muitas vezes estamos demasiado cegos pelos nossos sentimentos menores, como a inveja, mesquinhez, avareza, egoísmo, raiva, etc... para nos apercebermos desse farol que nos guia e acabamos por fazer o oposto do que seria correcto.

Para além dessa orientação, que é permanente em tudo o que fazemos e decidimos, também nos traz certas características à nossa personalidade, maneira de estar na vida e forma como lidamos com os outros. É uma espécie de bagagem "kármica" que todos carregamos vida após vida.

Podem dizer que isto tudo não faz sentido, que não é racional e que o homem nunca aceitou a morte como um fim e que isto é mais uma explicação da vida para além da morte. Pessoalmente não concordo, acho que todos nós somos (como alguém já disse em tempos) feitos da mesma matéria de que as estrelas são feitas. Em último grau nós somos energia sob a forma de matéria e a energia não acaba, muda! Por isso quando morremos mudamos a nossa forma, não terminamos aí.

Mais interessante é a demonstração dessa energia, à semelhança da energia magnética. A energia magnética é tão potente que é capaz de atrair dois metais de polaridade oposta. E da mesma forma que a energia magnética, a energia do universo de que somos todos feitos, é perfeitamente capaz de atrair duas pessoas que estiveram juntas ou não numa vida passada, para que no presente possam concretizar ou corrigir aquilo que não conseguiram no passado.
Todos nós temos uma 2ª oportunidade, temos é de ser capazes de olhar e ouvir o que a nossa essência nos está a dizer e fazer uso do nosso livre arbítrio como seres humanos, para que torne-mos realidade no plano actual da nossa existência aquilo que a energia do universo está a querer concretizar. Ou seja, juntar duas pessoas que estiveram desavindas. Será destino? perguntam uns...
Eu prefiro acreditar que há sentimentos que duram independentemente do tempo, do espaço, das eras e dos universos.

Aquilo que liga duas pessoas é tão forte que não pode ser um só sentimento. É um conjunto de sentimentos nobres e esse conjunto de sentimentos sobrepõem-se acima de todos os outros. É o que liga duas pessoas do ponto de vista físico e emocional. É quando se olha para os olhos de uma pessoa e se sente que já a conhecemos à muito tempo, apesar de a só conhecermos à dias ou meses, mas sobretudo quando sentimos dentro de nós "É esta a pessoa!". Não se percebe, sente-se!

Será por isso tudo que foi criada a inveja? Por certas pessoas nunca terem sentido isto e não serem capazes de ficar felizes pela felicidade dos outros?

Postado por GothLinox às 3:34 PM

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Thursday, February 22, 2007

Eles andem aí

Pois é os virus e viroses da gripe andem aí, por isso a paciência não abundam e a imaginação ainda menos.

Meti estes dias de baixa, portanto só para a semana terão novidades. Bem isto se não me der um amok antes e desatar a escrever.

Entretanto, as melhoras para quem passa por isto também.

Postado por GothLinox às 9:20 AM

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Friday, February 16, 2007

Amigos e Retiros

É engraçado, mas quanto mais falo com amigos e casais, mais referem a importância de ter amigos e sair com eles.
Eu sabia disso é claro, mas nunca pensei que fosse assim tão importante e generalizada esse necessidade.
Ao conversar com uma amiga, contou-me que até saiu de casa (não por muito tempo) porque a pessoa com quem está não queria que ela saísse à noite, mas ele podia. Isto mostra bem a mentalidade que ainda existe em Portugal, a cultura machista de que o homem pode, mas se a mulher faz é logo uma "Maria vai com todos".
Mas à parte destes considerandos, a verdade é que existe uma grande necessidade de contacto, pelo menos em certas pessoas, com os amigos fora do normal circulo de convivência do casal, ou seja dos amigos dele, neste caso.
E nas situações em que um dos membros do casal não gosta do grupo de amigos do parceiro(a), tal não pode ser visto como uma afronta. Ou se gosta ou não se gosta. E para mim nestes casos só há uma solução, é pessoa continuar a sair com o seu grupo de amigos mesmo que o outro não goste deles. Porque no momento em que deixar de sair com eles por imposição do outro, criará nela ressentimentos que mais tarde ou mais cedo virão ao de cimo.

Para além da vida de casal existem amizades, umas boas outras más, umas responsáveis outras nem por isso, mas serão sempre os nossos amigos com virtudes e defeitos. E são eles que muitas vezes nos aconselham e nos ajudam nos momentos difíceis da vida.

Digam-me lá se não é divertido sair ou jantar com amigos, fazer daqueles comentários de fazer corar as pedras da calçada e acabar tudo a rir. São necessários estes encontros para descarregar o stress e manter e aumentar os laços de amizade.

Não esquecer que é igualmente importante sair do local onde vivemos para espairecer, ajudar a aclarar ideias, para termos tempo e momentos única e exclusivamente para nós mesmos. Esses retiros podem ser de carácter espiritual, de meditação, de turismo ou para mim o melhor de todos, os retiros de fim de semana num qualquer SPA com banhos e massagens. Além de ajudar fisicamente, retemperam a alma e o pensamento. Mas lembrem-se sempre de desligar o telemóvel, pois nunca se sabe o que se vai ouvir e um simples telefonema ou SMS pode arruinar completamente um retiro desses.

Mas sobretudo para viver mais uma faceta que a vida nos proporciona.

Postado por GothLinox às 10:14 AM

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Thursday, February 15, 2007

Ser gótico

Sim sou gótico, mas o que é isso de ser gótico?

Existem muitas ideias pré-concebidas, como que só gostam de sangue, que dormem em cemitérios e em caixões, que usam magia negra, são vampiros e que são satânicos, entre outras barbaridades que tais.
A discussão sobre o que é ser gótico é constante. Mas para mim é simplesmente um estado de espirito e uma maneira de estar na vida.
O estilo gótico surgiu na cena pós-punk dos anos 80 com bandas como Joy Division, The Sisters of Mercy, Bauhaus, Siouxsie and the Banshees, The Cure entre outras.
Mas pode-se dizer que os góticos gostam da noite, da vida, da literatura, da arte, da solidão, do ocultismo, do amor.
É verdade que se tem uma propensão para a depressão, mas quem não tem? Para o saudosismo, para a meditação e contemplação, para o romantismo, mas também o ser soturno, macambúzio e sempre contra os valores instituídos e os dogmas. Não quer dizer com isto que são anarcas, mas têm os seus valores e não gostam de ir em rebanhos. Sobretudo têm ideias muito próprias e adoram vestir-se de preto.
Por isso a ideia que góticos são um grupo terrifico, está bem longe da verdade.
Ser gótico é alguém que está mais em contacto com todas as facetas da vida e vive a vida de uma forma muito particular. Acima de tudo amamos a vida e o que ela tem de bom para dar.

Bem ajam

Postado por GothLinox às 4:48 PM

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Wednesday, February 14, 2007

Dia dos Namorados

Se pensam que vou desancar aqui a torto e a direito o Dia dos Namorados, estão enganados.
Tenho a minha opinião sobre este dia, mas isso é irrelevante aqui e agora.
O que vou comentar é a indiferença e atitude que algumas pessoas têm ao longo do ano que não é coincidente com o espírito deste dia. Ou seja, há muitas pessoas que só se lembram de ter uma atitude mais carinhosa ou de lembrança com a pessoa de quem supostamente gostam somente neste dia. E eu pergunto porquê?

Então quando se gosta de alguém, não deveria ser dia dos namorados todos os dias? Acho que se deve demonstrar o que se sentem por alguém todos os dias do ano, seja pelos afectos, seja por passar numa loja e comprar algo que essa pessoa gosta e dizer: "olha vi isto e ofereço-te porque sei que irias gostar". Mas não é preciso esperar por um dia específico do ano, para ter estas demonstrações de afecto e atenção.
É claro que este dia tem alguma mística, é claro que é um dia diferente e que se deve ter uma atitude e atenção diferente. Mas isso não exclui de forma alguma o resto dos dias do ano. Pode-se sim é ter aquele tipo de atitude que os americanos apelidam de "walk that extra mile" ou seja fazer um pouco mais neste dia, mas sem descurar de forma alguma o resto do ano.
O mesmo se passa com o dia da mãe, dia do pai, etc... Estes dias são todos os dias do ano e não pode ser a pressão consumista que ditará uma atitude exclusiva de um só dia.
Que romantismo pode existir neste dia se uma pessoa que vive uma relação, não tem esse tipo de atenção e afectos durante todo o ano e chega ao dia dos namorados e lhe diz que gosta dela e lhe dá uma lembrança. Então andou o ano todo desligado desse tipo de sentimento e só nesse dia é que se lembrou. Pessoalmente acho que isso é estranho, cada um sabe de si.

Para mim, dia dos namorados são todos os dias do ano, mas este dia propriamente dito, também tem algo único e singular.

Postado por GothLinox às 8:58 AM

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Monday, February 12, 2007

Sismo Divino

Sentiram o sismo? Eu sim, pelas 10.36 hora local isto abanou como nunca senti. São as forças da natureza, é claro.

Mas, não é que surgiram pessoas a escrever nos comentários dos jornais a dizer que foi obra divina pelo resultado do referendo?
É preciso um grande mau perder e falta de inteligência para dizer uma barbaridade destas. Como se o além tivesse alguma coisa haver com a realidade.
Aquilo que está para além da realidade tem mais coisas com que se preocupar, que mandar um sismo para dizer que não está contente com o resultado do referendo. Se não gosta, que beba um copo de água para ajudar a engolir o resultado.
Ou na volta andou a planear guerras, doenças, paz e outras coisas e esqueceu-se de ir votar. Foi mais um que contou para a abstenção.
As pessoas têm de perceber que a nossa sociedade, apesar de ser retrógrada, velha, puritana, conservadora, hipócrita, cheia de falsos moralismos, ainda é capaz de dar o ar da sua graça.
Acho que como referendo a sociedade mostrou uma maior abertura e pela primeira vez pensou por ela mesma. Algo que não aconteceu no outro referendo e certamente não acontece no quotidiano. A grande maioria das pessoas tem medo de pensar por si mesma, isso assusta uns e dá trabalho a outros.
É tão mais fácil ter um padreco qualquer dizer-nos o que devemos pensar, senão ... pimba, levamos com o raio que o parta divido e seremos grelhados no inferno.
Ai tementes a Deus que, se não fizerem o que mando, serão tostados lá em baixo!!!
Este tipo de mentalidade é o espelho da nossa cultura, fomos ensinados a não pensar por nós, a não termos opinião, a seguirmos o rebanho e a não questionar os valores da sociedade.

Por isso somos tão avessos à mudança. Só nos sentimos bem com as coisas do passado. Comentários do género, "Dantes é que era bom...", "Antigamente é que era...", "hoje em dia, já não é como era..." mostra isso mesmo.
A grande maioria dos indivíduos que compõem a nossa sociedade são brutos, analfabetos, incultos, avessos à mudança e ainda por cima nos orgulhamos disso. É preciso ser um grande atrasado mental para pensar assim.
Escusado será dizer que quem pensa de maneira diferente, ou é de esquerda, ou é anarca, ou é uma pessoa com distúrbios mentais ou é como o outro padre que defendeu o aborto, está possesso pelo Diabo.

Quer dizer, quem pensa por ti, ou está doente, ou é maluco ou é um revoltado. Isto é perfeitamente inadmissível numa sociedade dita democrática e evoluída.
Hoje ao café, ouvi uma alma peregrina a dizer "Bem... aprovaram o aborto e a seguir vai ser a eutanásia..." E eu respondo, e porque não?
Se demos o direito de escolha a todas as mulheres para terminar uma gravidez, porque não dar o direito de escolha (em certas condições) a todos nós se queremos continuar a viver ou não? Primeiro acaba com a estupidez e dor do suicídio, segundo acaba com o sofrimento de pessoas que estão ligadas a máquinas, cheias de dores e que querem morrer de cada vez que a enfermeira muda pensos ou faz um tratamento.

Mas relativamente ao aborto, somos mesmo uns grandes hipócritas. Estava eu a jantar outro dia e um senhor começou por dizer que era contra o aborto, blá blá blá... E estávamos a falar, eis senão quando dá uma noticia sobre o Benfica. Aí o dito senhor disse logo, "Calma aí que vão falar do Benfica... Já continuamos a conversa!!" Primeira moral da história, futebol é mais importante que a vida humana! Após essa noticia lá se continuou a falar, disse tudo e mais alguma coisa, que era contra, etc., etc. para depois confessar que à uns anos atrás foi com a mulher fazer um aborto porque não queriam mais uma criança, numa clinica às escondidas, através de um telefone no jornal, mas que era contra o aborto e só fez por necessidade.
E que se ele pagou o dele, os outros que paguem os seus. Que é contra andar a contribuir para os erros dos outros. Além do mais preferia trazer uma criança a este mundo, mesmo que seja mal tratada, do que lhe poupar esse sofrimento. Mais, a criança dele não podia nascer, mas as dos outros sim.

Ainda me perguntam porque é que me revolta esta sociedade? Só me apetece que um tsunami limpe da nossa sociedade escumalha como esta, porque são pessoas assim que fazem a nossa sociedade tresandar a podre.

Fico muito feliz por finalmente terem dado às mulheres a opção de escolha. É claro que ninguém gosta de praticar o aborto, mas pelo menos têm o direito de escolher.

Postado por GothLinox às 3:56 PM

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Friday, February 09, 2007

Reflexões

Por vezes penso que podem pensar que tudo o que escrevo neste blog aconteceu comigo. Em algumas das situações isso não é verdade.
É claro que passei algumas, senão não estaria aqui a escrever. Mas muito do que escrevo, é com base em pensamentos e livros que vou lendo, de situações que observo de amigos e colegas. De situações que leio no jornal, vejo na televisão e vejo na rua. Gosto de observar as pessoas e os seus comportamentos, depois transporto para o meu pensamento e escrevo aquilo que me vem à cabeça, à luz do meu entendimento que tenho sobre a vida e as relações.

Acredito que possam pensar algo do género: "Xi este passou um verdadeiro inferno, coitado...." Pois este pensamento está muito, mas mesmo muito longe da verdade. Como em todas as relações, existem momentos bons e maus. Eu posso dizer sem qualquer dúvida que vivi mais bons momentos que maus. Como todos nós, também vivi momentos que guardo num local muito especial no meu pensamento e no meu coração, vivi momentos únicos e singulares em que me sinto um grande felizardo em os ter vivido.
Não pensem que a outra pessoa me fez a vida num inferno, isso seria uma injustiça terrível e uma mentira. Essa pessoa tem e terá sempre um lugar único no meu pensamento e coração. Por variadissimas razões, tem esse lugar e terá sempre esse lugar cativo. Não quis nem quero que surja dentro de mim qualquer sentimento menos nobre relativamente a esta pessoa, reconheço que lhe devo muito do que sou agora. Se não tivesse vivido o que vivi, jamais seria o que sou. E é a ela que lhe devo isso.

Quando as coisas não correm bem, acho que é entendimento geral que a culpa, se é que se pode chamar de culpa, pertence aos dois. Isso é verdade na grande maioria das situações. Mas na minha situação foi um pouco diferente, fruto de situações pessoais, tive de tomar decisões e agir. O que fiz foi uma decisão minha e só minha, decidi agir e aceitar pagar o preço por ela. Ou seja, assumir as responsabilidades da minha decisão. É claro que muita coisa pesou nessa decisão, mas também sei que um grande peso derivou de questões e problemas dentro de mim. Eu sempre tive a possibilidade de escolher, concerteza que cometi os meus erros, quem não os comete... Que fiz escolhas que a maioria das pessoas não concorda, mas isso faz parte do livre arbítrio do ser humano, mas há que assumir as responsabilidades das decisões que se tomam, sejam elas boas ou más.
Em conversas com amigos, todos me perguntam se a razão de ter decidido desta ou daquela forma, teve haver ou não com uma terceira pessoa à parte do casal? No inicio isso deixava-me chateado, mas agora compreendo. É bastante mais fácil compreender quando uma relação termina por causas de infidelidade, mas extremamente difícil de explicar quando simplesmente se diz que não se é feliz e que se quer terminar para procurar essa felicidade e porque os sentimentos para com essa pessoa mudaram. Isto sobretudo quando se tem tudo para que se seja feliz, como é o caso de se ter uma relação, casa, vida organizada, sem problemas financeiros, etc... É tão difícil compreender que, se se tem tudo porque é que não se é feliz? Eu confronto-me todos os dias com essa pergunta. A resposta não é simples nem directa. Mas era o que sentia e seria ainda mais injusto e desonesto se privasse igualmente a outra pessoa da felicidade que tanto merece. Podem também pensar que uma decisão dessas é ser egoísta, mas por vezes temos de pensar em nós. Se nós não estivermos bem, os outros à nossa volta também não estarão bem. Agora, também temos de ter a consciência tranquila de que se tentou tudo para superar o problema. Eu penso que tentei o que podia, ou melhor o que conseguia ou queria. Acho que podia ter feito mais, mas aqui vou ter de viver com os meus fantasmas e com os meus erros. Assumo isso! Mas dentro de mim já não tinha a força de vontade e energia que eram necessárias para tal. Provávelmente baixei os braços cedo de mais, nunca o saberei e vou ter de viver com essa dúvida o resto da minha vida.

Por vezes podem também pensar porque escrevo em blog?, a minha resposta é, porque não?
Talvez devido a alguma impessoalidade, utilizo a escrita como forma de pensamento sobre o mundo que me rodeia, sobre aquilo que vejo, penso e sinto, partilhando com todos e com ninguém, é uma forma de exteriorizar o que penso e pôr-me a pensar mais a fundo nas situações descritas.

Relativamente ao último post, posso desde já dizer que não se passou comigo. Felizmente que as coisas não correram daquela forma, mas passou-se com pessoas que conheço. E um dos objectivos que tenho com o blog, é partilhar alguma da experiência de vida de passei e ajudar outros a não cometer os mesmos erros.
Mas acima de tudo o que escrevo é o que se chama de "food for thought", ou seja coisas para pôr as pessoas a pensarem, reflectirem e abanar um pouco com algumas ideias pré-concebidas que possam existir. Escusado será dizer que algumas coisas que escrevo não concordo com elas, mas serve para espicaçar o intelecto e pôr as pessoas a falar sobre elas.

Acima de tudo, não vejam o que escrevo como uma transcrição de coisas que se passaram na minha vida, mas tão somente a materialização de pensamentos através da escrita como uma forma de catarse e exorcização de dúvidas, receios e fantasmas. E uma forma de eu pensar o que quero para a minha vida e uma forma de procurar o(s) caminho(s) da vida que quero percorrer e escolher.

Por isso, julgo que esta fase de pensar e repensar sobre as relações é importante mas não é tudo na vida. Até porque se quero continuar com a minha vida, não posso andar a pisar a repisar certos assuntos e questões. Por isso vou aumentar o âmbito deste blog e materializar aquilo que o nome dele reflecte. Ou seja vou passar a falar de coisas que me dão enorme prazer e gosto, como é o caso do mergulho. Sou mergulhador e faço mergulho regularmente. Espero aqui dar conta dos meus mergulhos e incluir fotos dos mesmos.
Como aperitivo, deixo-vos aqui umas fotos de mergulho ao navio River Gurara junto ao Cabo Espichel. Eu tirei as minhas fotos, mas ainda não estão reveladas.

Sejam felizes e lutem sempre pela vossa felicidade, tenham ela a forma que tiver.






Postado por GothLinox às 9:36 AM

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Thursday, February 08, 2007

Familia e Amigos

Porque será tão difícil à família e amigos aceitarem o fim de uma relação?
Não são eles que a viveram, não são eles que sabem o que se passou, muitas vezes nem sabemos que se passava dentro da relação. Existem inúmeros casos de violência conjugal, onde a violência física e verbal era o prato do dia. Por dá cá aquela palha grita-se, bate-se ou partem-se objectos, por exemplo.
Se é tão fácil aceitar o fim de uma relação com base na infidelidade, porque é tão difícil de compreender o fim de uma relação com base na felicidade. Não bastaria dizer que já não se gosta, que já não se ama, que já não se sente paixão, para terminar uma relação?
O que é preciso fazer mais? Mas o que mais me revolta, são os amigos que insistem em criticar e fazem tudo para que as coisas voltem ao que eram. Pudera, não são eles que viviam nessa relação. Aqui por vezes existem interesses um pouco obscuros, mas nem quero pensar nisso. Um verdadeiro amigo dá apoio, compreende, ajuda. Pode não aceitar, até porque pode ir contra as suas convicções ou pensamento. Mas jamais em caso algum critica e ofende. Isso não é um amigo!

O mesmo de passa com os familiares mais próximos, criticam até á exaustão e desgastam uma pessoa. Mas aqui a situação é ainda mais incompreensível. Se esses familiares dizem e pregam que têm um amor incondicional ou pelos filhos, ou pelos irmãos, ou pelos sobrinhos, ou pelos netos, têm a obrigação de aceitar a decisão sem condições. E neste caso, quando existe amor incondicional, não há necessidade de compreender uma decisão, pura e simplesmente aceita-se sem qualquer condicionalismo. Isso é que é amor incondicional. E não a tortura, a recriminação, o sarcasmo, a hipocrisia que alguém tem de viver constantemente, fruto da sua decisão.

Acima de tudo, quando a decisão é consciente, ponderada, tomada de acordo com os nossos princípios e sentimentos e na procura de uma vida melhor e da felicidade, então os familiares e amigos só têm de dar o apoio que precisamos. Todos sabemos que acabar uma relação não é pêra doce, sobretudo quanto mais longa ela for. Devem pensar que se está a agir de animo leve, que somos egoístas (como se pensar na nossa felicidade fosse ser egoísta), que não sabemos o que fazemos e outras barbaridades que tal. Mas quem pensam eles que são para dizer isso?
Então é preferível ver um filho ou filha, amigo ou amiga, junto de alguém em constante sofrimento e dor, infeliz todos os dias, a bem do status quo e do que é bom para essas pessoas que fazem o juízo de valor? Isto é de doidos, é completamente irracional. Qual é o pai ou mãe, amigo ou amiga, que tem prazer em ver essa pessoa sofrer? É preciso ser muito sádico para alguém se deliciar com o sofrimento de outra pessoa.

Muitas vezes quem faz estes comentários, são pessoas que não tiveram a coragem de assumir o controlo das suas vidas e sobretudo terem a coragem de procurarem a felicidade que tanto desejam, mas não têm qualquer força de vontade nem integridade de agirem de acordo com os seus sentimentos.

Devia-mos aplaudir de pé quem tem coragem de procurar a felicidade, a alegria, o amor, a paixão pois quem toma uma decisão dessas mostra integridade, honestidade, coragem, combatividade, força de vontade e um grande sentido de responsabilidade pois não quer pactuar com a hipocrisia de uma situação.

Deixem-se de falsos moralismos, de hipocrisias e preocupem-se mais nas vossas vidas e resolvam-nas, do que em destruir o que as pessoas que procuram a felicidade estão a tentar atingir.

Postado por GothLinox às 4:01 PM

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Tuesday, February 06, 2007

Solidão e Telemóveis

Isto de falar de telemóveis tem que se lhe diga. Apesar daquelas situações menos boas, têm um dom que é impossível não reconhecer. Esse dom é retirar uma pessoa da solidão que possa sentir.

O ser humano é por natureza um ser social, necessita do contacto de outras pessoas para se sentir vivo, para se sentir bem. É claro que se exclui as pessoas que tomaram uma decisão consciente ou por força das circunstancias, de reclusão e afastamento da sociedade. Mas estas pessoas estão bem da forma como vivem, não necessitam desse contacto, ou acham que não necessitam.

Contudo, para a grande maioria, esse contacto é essencial. Assim se vê pessoas que ligam para call centers de operadoras de comunicações, só para falar com alguém. Se vê pessoas a falar na rua, se vê pessoas na caixa de uma loja, que nunca mais se calam quando estamos com pressa. As pessoas precisam desesperadamente de falar e estar em contacto com outros.

Por isso o diálogo é tão importante num relacionamento e mais especialmente num casal. Não pode haver de forma alguma, qualquer tipo de constrangimento em falar de assuntos como o sexo, dinheiro, situações do quotidiano. Quando a relação está bem, tudo surge naturalmente e fala-se sempre com o objectivo de um bem maior, que é superar as dificuldades e voltar à harmonia. Daí que, quando um casal não comunica entre si, a situação toma proporções gigantescas. Como é possível duas pessoas que vivem juntas, que se amam, que estão apaixonadas, não falarem. Quando isso acontece, é porque já existem problemas nas fundações, algo que se está a entranhar e a corroer as fundações do que têm e se não conseguem superar isso, então é porque a situação já está muito má.
Pessoalmente, acho que a pior forma de tratamento que alguém pode ter com outra, é ignorá-la. Só quem passou por isso sabe o quão cruel isso é, o quão doloroso é sentir isso. Ou seja, se uma pessoa sente que a outra estar ali ou não é perfeitamente indiferente, que não lhe dirige a palavra, não partilha pensamentos, desejos ou fantasias. Que ela não é mais do que um qualquer ser humano e que a companhia dela só é tolerada por força das circunstâncias ou acomodamento e que não se falam porque já não existe cumplicidade nem partilha. Isto faz sentir no outro uma grande dor e sofrimento, mas ás vezes é impossível mudar as coisas, pois elas já estão inquinadas de outros sentimentos.

Mas quando se tem alguém especial e por razões da vida não se pode estar com essa pessoa, o sentimento de solidão instala-se, seja um companheiro(a), marido, mulher, namorado(a) que vai de viagem, ou que por circunstâncias do quotidiano não podem estar juntos. É aqui que entra a tecnologia, por mais sós e chateados que possamos estar, por não estarmos na presença que quem gostamos ou de quem vivemos juntos, basta um telefonema para que tudo isso desapareça. Até esquecemos esses sentimentos menores que minam a harmonia e a paz interior.

Aqui e noutras situações se vê que o ser humano necessita de contacto, de uma palavra, de comunicação, de interagir com outros. Mas a cima de tudo, é a grande necessidade que o ser humano tem de se sentir amado, desejado, de se sentir útil aos outros, de saber que alguém gosta de si e que esse sentimento é retribuído da mesma forma. Nestas situações o afastamento é mais doloroso, mas se não fossem os telemóveis, a dor seria ainda maior.

Falem muito entre vocês, mas não conversa da treta, falem do que querem para a vida, dos desejos sexuais, das metas na vida que querem atingir, dos sentimentos, das coisas boas e más que vos aconteceram no quotidiano, mas falem. Pois aquilo que o outro quer, é fazer igualmente parte do mundo da pessoa de quem gosta, pois assim serão mais felizes através da partilha e da cumplicidade.

Postado por GothLinox às 9:30 AM

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Monday, February 05, 2007

Relações e Telemóveis

O título deste post, parece off-topic mas não é.
Este é um tema que está na moda, embora muita gente nem pense nisso. Qual é realmente a mais valia da existência de telemóveis nas relações amorosas? Muitos dirão, é bom, porque falamos com a pessoa que gostamos sempre que pudemos. Isso é verdade, mas a utilização de telemóveis tem um lado mais sinistro.
Vamos por partes, do lado bom:

Lado mau:

Mas quando se gosta de alguém, nada disto interessa não é? Só se começa a ver o lado mau, quando as coisas já não andam bem.
Quando a relação está bem e saudável, é sempre uma enorme alegria receber mensagens e telefonemas. Pois de alguma forma estamos em contacto com essa pessoa, mesmo em dias em que não a vimos fisicamente.

Uma coisa que eu mantenho, é que é um erro andar a dar novidades e falar sobre as coisas que vão acontecendo ao longo do dia, por telemóvel. Acho que esgota possíveis tópicos de conversa que os dois possam ter quando se encontram ao fim do dia.Julgo que uma utilização mais racional e correcta do telemóvel ajuda a relação, mas não pode ser o objecto que dê cabo delas. Além do mais as contas de telefone são tramadas.

Por isso falei, mas não esgotem e deixem algum mistério para quando estão juntos.

Postado por GothLinox às 11:29 AM

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Friday, February 02, 2007

Força sentimental

A vida tem destas coisas, umas vezes dá outras tira e outras testa os sentimentos. Mas sobretudo é nos momentos difíceis que as pessoas e os sentimentos são testados.
Claro que cada situação é uma situação e por vezes não se consegue superar esses momentos e isso também faz parte do teste, mas aquilo que une duas pessoas é o que faz superar esse momento menos bom.
Quando uma relação está no inicio, são os verdadeiros sentimentos que se tem, que são a mola para saltar dessa situação difícil. Quando a relação está mais solida e madura é o amor que tem esse papel. Mas a verdade é que só existindo sentimentos sinceros e genuínos é que conseguimos superar esses momentos. Pois sem eles, a sensação de vazio, desorientação, desilusão e frustração invadem-nos como uma onda duna a dentro e a relação termina porque as suas fundações ficaram destruídas.
Acima de tudo com honestidade, sinceridade e falando é que se consegue superar esses momentos. Numa relação não há lugar para a mentira, omissão, mentirinha bondosa, nem nada que de alguma forma prive o outro da verdade. Mas quando se assume um erro e se é honesto e sincero, é meio caminho andado para a reposição da normalidade.
Ninguém é perfeito, somos todos seres humanos que erramos e vivemos permanentemente no princípio de tentativa e erro, ou seja, vivemos a vida inteira a tentar conseguir algo e quando erramos, temos de aprender com isso e tentar de novo. Mas aqui está o cerne da questão, neste processo temos de ser humildes e reconhecer esse erro, para que possamos dormir de consciência tranquila e saber que tentamos tudo o que podíamos tentar.
Contudo, surgem sempre dúvidas, é normal pois a vida é feita de incertezas e mistério, a única coisa que nos pode guiar são os sentimentos. São eles que nos dizem se vale a pena lutar ou não. Por estranho que pareça, o racional aqui não pode ter lugar. Porque se o racional surge, muitas vezes faz instalar a dúvida, o receio, o medo e impede a pessoa de dar o salto para a felicidade.
Temos de olhar bem dentro de nós e descobrir o que sentimos por alguém, colocar por momentos a razão de lado e dar uma oportunidade a nós mesmos, se achar-mos que os sentimentos que temos merecem essa oportunidade.
Isto tudo para dizer, que todos merecemos a felicidade, o amor, a paixão, o carinho, a ternura todos aqueles sentimentos que nos fazem felizes e nos fazem levantar de manhã com um sorriso de orelha a orelha.

Nas situação menos boas, parem sintam o que sentem e dêem uma oportunidade a vocês mesmos de serem felizes.

Postado por GothLinox às 9:09 AM

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Thursday, February 01, 2007

Sexualidade

Qual será o papel do sexo nas relações do futuro?
A sexualidade é energia espiritual, é o poder de criar vida. A um nível simples, biológico, reconhecemo-la como a força para a reprodução e sobrevivência da espécie, mas todos sabemos que a espécie vai sobreviver. Por isso não podemos reduzir a necessidade de sexo como sobrevivência da humanidade.
Hoje em dia podemos experienciar o sexo como puro prazer físico, um laço emocional e, para alguns seres evoluídos, como o caminho para a transcendência espiritual. O sexo fornece a atracção romântica ao nível da personalidade, mas também usa essa energia, tão poderosa e divina, para nos atrair e identificar com determinada pessoa quando temos um trabalho da nossa essência e da personalidade a fazer.
Podemos sentir mais, abrir mais, ligar-mos mais e ao unir-mos, ao perdermos o controle e rendermo-nos, as nossas personalidades diluem-se por um momento e podemos capturar o sabor da união das nossas essências. No encontro sexual, tal como em nenhum outro, apercebemo-nos de que não estamos sós.
O segredo assim de tudo para que uma relação sexual resulte bem, é sermos fieis a nós próprios, e naquilo em que se acredita e sobretudo aos compromissos que ambos tenham assumido um para com o outro, sejam eles que compromissos forem. Ou seja, uma relação de um parceiro ou vários.
Seja como for que optemos por viver a nossa sexualidade numa relação, fá-lo-emos com muito maior consciência do que alguma fez o fizemos. Não será apenas o impulso que nos lança para uma relação. Será aquilo que é: poderosa, requintada, grandiosa, uma força vital que tem o poder de criar não só uma nova vida separada de nós, mas sobretudo uma nova vida dentro de nós.
Se conseguirmos ter coragem de agir com honestidade e realismo na criação das nossas relações sexuais, seremos protegidos como nunca fomos. Não teremos de nos perder, descarrilar nem ser indevidamente presos pela nossa sexualidade. E podemos convidar o sexo a levar-nos a uma nova profundidade de experiência. Ao utilizar esta força, esta energia que emerge da relação sexual, as outras áreas que partilhamos emergirão na sua inteira beleza. Seremos capazes de ver os domínios da emoção, da companhia e da amizade como mundos de preciosidade e valor em si, sem estarem ocultos nem falsamente iluminados pelas nossas preocupações sexuais.
A ideia principal é que, quando agimos ao nível da nossa essência interior somos desafiados a ver além da atracção inefável, da "química" que faz com que nos apaixonemos, e a descobrir o verdadeiro propósito da nossa sexualidade. Porque a sexualidade (quando a essência toma o controlo de nós) leva-nos sempre para onde mais precisamos de ir e com isso descobrir novas facetas e características da nossa essência, que nem sabíamos que tinhamos.

Façam sexo, mas usem a vossa essência para dar ao outro os vossos sentimentos

Postado por GothLinox às 10:27 AM

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