<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d38628909\x26blogName\x3dGothLinox+%C3%A0+procura+de+Liberdade\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://my-new-freedom.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3den_US\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://my-new-freedom.blogspot.com/\x26vt\x3d8511480543607316936', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Wednesday, January 31, 2007

Eterna esperança

Todos nós sofremos desaires amorosos, uns mais que outros. Há duas coisas mito importantes, a primeira é tentar perceber o que falhou, a segunda é não nos deixar-mos ir abaixo, ou entrar em depressão.
Por mais difícil que seja recuperar de uma situação destas, a verdade é que se não reagir-mos, não aproveitaremos o que a vida tem melhor para nos dar.
Acabar uma relação, por mais doloroso que seja, não é o fim do mundo. Se ela acabou é porque as coisas já não estavam bem. E por conseguinte naturalmente ela acaba. É claro que há sempre uma parte que sofre mais que outra, mas no fundo ambos sabem que aquela relação estava destinada ao fracasso quando vêem os maus sintomas, mas não se quer ver. Pior que um cego é uma pessoa que não quer ver. Há males que vêem por bem e não é bom uma pessoa agarrar-se aos seus desejos pessoais querendo que uma relação continue a todo o custo. Ela irá pagar uma factura muito alta por esse tipo de atitude.
Quando surge uma situação destas, por mais complicada que seja, deve ser encarada como uma oportunidade de encontrar outra pessoa que, com um pouco de vontade será a pessoa que verdadeiramente gostará e dará o que queremos. Por isso não fechem as portas e janelas ao "destino", aproveitem esses momentos para reflectir e abraçar novas relações, pois quem sabe se essas não serão as verdadeiras relações a que estavam destinados?
Mas lembrem-se que as relações acabam por causa dos dois, a "culpa" / razão da separação é sempre dos dois. Ou por um não tinha aquilo que queria, ou não fazia o que queria porque o outro não deixava, etc... Por isso é sempre dos dois.
Pensem no que erraram e não cometam os mesmo erros numa futura relação.

Mas vivam sempre com a esperança que a próxima relação trará aquilo que vocês realmente desejam e querem.

Postado por GothLinox às 12:40 PM

(1) comentários - Postar um comentário


Tuesday, January 30, 2007

Para resultar

O que é preciso para que uma relação resulte?´
Esta é a famosa "One million dollar question", julgo que são necessárias várias coisas, entre elas a autoconsciência, realismo, vivacidade, honestidade, generosidade, empatia e perdão.

Autoconsciência é sabermos das nossas limitações, problemas e incapacidades, para que possamos saber o que queremos e o que esperamos de uma relação.

Realismo, é sermos capaz de dizer ao outro o que realmente queremos. Não há nada pior que só querermos uma relação ao nível sexual e a outra pessoa esperar uma relação sentimental mais profunda. Aqui ambos se sentirão defraudados e enganados um por o outro.

Honestidade é sermos capaz de dizermos sempre o que pensamos e sentimos, pois o outro apesar de intuir não sabe o que o outro pensa e sente realmente.

Generosidade, é a capacidade de abdicarmos do nosso tempo, das nossas actividades, dos nossos gostos para que o outro se sinta feliz. Não há nada mais belo que sentirmos a felicidade do outro através da nossa oferta e sentir esse reconhecimento sem nada em troca.

Empatia, esta é fácil de perceber, é óbvio que temos de sentir algo pela pessoa, pelos seus gostos, maneira de estar e ser, espirito, cultura, etc...

Perdão, ter a capacidade de perdoar uma atitude menos correcta, quando se gosta nem tudo se perdoa, mas compreende-se e perdoa-se aquilo que sentimos dentro de nós capaz de perdoar. Pois após o perdão jamais poderemos invocar o que perdoamos para atirar á cara da outra pessoa.

Por fim vivacidade, deixei para último pois julgo que é isto que muitos sentem, mas pensaram realmente nisso. A vivacidade é energia é a paixão que desperta as células todas as manhãs. É o que no faz com que nos apeteça dançar. É a energia que faz os nossos corações baterem mais depressa, as mentes e os olhos abrirem-se mais do que nunca. Enquanto vivemos, é a nossa vivacidade que cria desenvolvimento, mudança, alegria e possibilidade. A vivacidade é a própria vida. Se a relação que mantém no momento ou que planeia para o futuro não têm vivacidade - de modo a fazer com que se sinta animado, extremamente sereno, belo, pensativo, apaixonado, aberto, ousado, sensual e sensível - então é melhor ser sincero e procurar outra relação. Para ser digno de si, uma relação deve proporcionar-lhe a sensação de que tanto você como a outra pessoa estão vivos e continuam a renascer continuamente.
Vivacidade numa relação é a sensação de que algo está a acontecer, de que há uma evolução em curso, de que juntos chegarão a algum lado. Quando uma relação tem vivacidade, tudo nela vos aproximará um do outro, permitirá que se conheçam melhor, que se sintam mais ligados com o passar do tempo.

Para saberem se determinada relação pertence ao grupo das ligações íntimas, comece por beliscar a relação para saber se está viva. Sente-se renovado devido a ela? As descobertas e as mudanças que faz no seu desenrolar entusiasmam-no e deliciam-no? Pergunte onde reside a sua verdadeira vitalidade - na paixão sexual? No amor que partilham pela linguagem? Pela natureza, pelo oceano? se sim, continue aquilo que ela tem de bom. Se não, é altura de ser honesto consigo mesmo e com a pessoa por quem nutre ainda alguns sentimentos.

Sejam felizes todos os dias.

Postado por GothLinox às 9:55 AM

(0) comentários - Postar um comentário


Monday, January 29, 2007

Viver a vida

O que significa viver a vida?
Pode significar uma variedade de coisas, desde fazer o que realmente gostamos, a procurar a felicidade, a viver os momentos que ela nos propicia, a procurar o amor, a partilhar momentos, etc...

Mas julgo que para quase todos, significa sentir emoções e sentimentos, isso é que é a vida. Nada se compara em olhar para alguém e sentir aquele nervosinho e aperto no estômago quando se está na presença de certa pessoa. É para isso que o ser humano vive, procurar e sentir essas emoções do coração, pois são elas que nos fazem sentir vivos.
De que serve viver a vida sem sentir isso? Quem diz que não necessita delas, não está a ser sincero. O ser humano foi feito para amar, foi feito para se relacionar, é a sua essência. Mas é claro que fazer as coisas individuais, que lhe dão prazer é importante também, pois trazem equilíbrio, paz e serenidade. E quanto mais destas actividades "individuais" fizer, mais prazer também retira da vida. Por isso quando alguém abdica delas para estar na presença de outra pessoa, demonstra dessa forma a consideração, interesse e sentimentos que se tem por ela. E a pessoa alvo desta atitude deverá encarar isso como um presente, pois alguém abdicou de algo seu, a favor de outra e isto só pode ser feito de uma forma. Como uma oferta do livre arbítrio e não como uma exigência ou obrigação.
Por isso sejam generosos, com quem vos quer bem e abdica de um pouco de si para dar a outro aquilo que temos de mais preciso e limitado, o tempo de vida que temos nesta existência.

Apesar do mau tempo, não o coração não pode arrefecer, alimentem-no de sentimentos todos os dias.

Postado por GothLinox às 4:39 PM

(0) comentários - Postar um comentário


Friday, January 26, 2007

Passado e Futuro

O que faz as relações funcionarem?A boa vontade entre duas pessoas? O amor? A paixão? O sentimento? Mas o que faz mudar isto?Acho que hoje em dia ninguém acredita que uma relação, casamento, compromisso é para toda a vida. Julgo que temos de viver o dia a dia e aproveitar o máximo que a vida nos dá.Mas num casal, quando um baixa os braços, então a situação fica delicada. Mas baixar os braços não significa que essa pessoa não quer sentir a vida e o amor. Muitas vezes é a única forma que encontra de tentar sair de uma situação. Mas esta atitude é uma de cobardia, reconheço isso. Ao fazer isso, arrasta uma situação em vez de ter a maturidade de a enfrentar e resolvê-la. Mas o problema surge na constante luta interna entre o racional e emocional, pois por um lado quer acabar com esse mau estar, por outro em salvar aquilo que já está marcado a acabar fruto das convenções da sociedade.Ou seja, está a ir contra os seus sentimentos interiores e o preço a pagar mais tarde vai ser altíssimo, pois perdem-se amizades, sentimentos, compaixão e cordialidade.Mas mais complicado é quando esse mau estar na relação é decorrente de alguma falta de estabilidade interior, decorrente da vivência, ou falta dela, da pessoa em causa. Ela não sabe, mas o seu comportamento está a ser controlado pelo seu interior. Mas a verdade é que em muitas situações, essa pessoa irá crescer fruto da dor que irá sofrer com a resolução da relação. E burra será se não aprender nada com isso.Julgo que todos nós temos a sensibilidade de saber até que ponto uma relação já deu tudo o que necessitamos de aprender e é tempo de seguir em frente, este salto é complicado e doloroso, mas tem de ser tomado.
Nos momentos mais complicados de um casal (seja ele de que tipo for) é nos momentos difíceis que as nossas verdadeiras personalidades emergem e somos convidados a superar essas dificuldades. Por vezes não somos capazes pois não estamos preparados para superar tais desafios ou recusamos esse desafio, por vezes temos de superar a dor de uma separação, aprender com isso, para nos dar essa estabilidade e força interior, algo que ainda não tínhamos nesse momento. De facto a saída mais fácil é sair da relação, mas temos de compreender que se as decisões são tomadas em consciência é porque sabemos dentro de nós que não temos nesse momento, capacidade de superar os desafios que nos são colocados à frente.No fundo todos queremos sentir o amor e amar, está na nossa essência, mas fruto dos tempos o casamento e as relações como conhecemos estão esgotadas. Temos de encontrar outras formas de relacionamento que nos permitam amar cada vez mais, pois só assim seremos felizes.

Amem e sintam essa sentimento dentro de vós e não usem essa palavra tão bela e cheia de significado em vão.

Postado por GothLinox às 9:48 AM

(0) comentários - Postar um comentário


Thursday, January 25, 2007

O Beijo

O beijo, porque será que esse acto entre duas pessoas representa tanto?
Será por nesse acto depositarmos todas as nossas esperanças e sentimentos? E quando falamos do primeiro beijo que damos a outra pessoa...
Julgo que esse beijo fica para sempre marcado nas nossas vidas, pois ele algumas vezes sela um destino ou uma fase da vida.
Por isso, mais importante se torna quando o recusamos, pois certamente ao convite das almas para viver uma fase ou experiência de vida, recusarmos esse convite fechando uma porta a algo que poderia ser extraordinário.
Mas mais importante, são os sentimentos que se colocamos por detrás de um beijo. Eu defendo a ideia que se pode beijar qualquer um, seja homem-mulher, seja mulher-mulher, seja homem-homem. O beijo na face ou nos lábios é um cumprimento, outras culturas o fazem e não advêm mal nisso. Se não há problema, então estamos perante uma questão sociológica. Se estamos perante uma questão sociológica então quem não concorda com ela, tem o direito de fazer as coisas de maneira diferente.
Só que na nossa sociedade cheia de falsos puritanos, hipocrisias e outras coisas que tais, não consegue compreender isso, nem aceita. E é aqui que quero chegar, ou seja, as pessoas devem ser livres de fazer qualquer coisa, desde que não ofendam a outra pessoa. Qual é o mal de dois homens ou duas mulheres se cumprimentarem dessa forma? Quem não gosta não olha. É o mesmo com os programas de televisão, se não gosta muda de canal. Agora não têm o direito de descarregar em cima de quem não tem preconceitos, a sua verborreia mental.
Por isso, sejam livres e beijem quem gostam, da forma que preferirem e que dê mais gosto aos dois. Mas beijêm-se e vivam os sentimentos, não se deixem aprisionar pelo racional e por aquilo que acham ser correcto com base nos valores de outra pessoa.
Pensem por vocês e sintam tudo aquilo que a vida vos tem para dar.

E já agora, beijos a todos.

Postado por GothLinox às 11:32 AM

(2) comentários - Postar um comentário


Wednesday, January 24, 2007

Aprisionados, ou melhor... CASADOS

Confesso que este texto não é meu, mas gostava de o ter escrito. Contudo tem umas pequenas adaptações minhas. Por ser delicioso e bem disposto, achei por bem partilhar com todos. Isto aplica-se a todos os tipos de relação, que não exclusivamente ao casamento.

Sejam sempre felizes.


Aprisionados, ou melhor... CASADOS.

O casamento é a prisão perfeita, pois faz com que o próprio condenado decida entregar-se, construindo a sua cela num terreno financiado por si mesmo, providenciando o seu sustento e o da sua carcereira. Tudo feito através de actos espontâneos, motivados pela sociedade que convence o candidato a prisioneiro, com promessas de felicidade eterna.

A pena para quem casa é a de prisão perpétua. Pois o juiz ou padre sempre finaliza a sentença dizendo: “até que a morte os separe”. A única forma conhecida de se libertar desta prisão é por mau comportamento. O casamento é um regime onde o prisioneiro cumpre a sua pena em regime semiaberto. Saindo durante o dia para trabalhar como qualquer homem livre e solteiro, voltando ao seu cárcere ao anoitecer.

Para que o homem não se sinta tentado a “dar umas escapadinhas” em busca de alguma louca aventura fora da sua cela, existem dispositivos extremamente eficientes de monitorização chamados de “vizinhos”, “parentes” e "amigos", que conseguem controlar as suas actividades impedindo qualquer desvio da sua conduta.

Uma das curiosidades sobre o casamento, é que o homem (por se achar muito esperto), resolve em dado momento que pode roubar a sua noiva dos pais dela, mas esquece que fazendo isto é ele quem acaba preso. Aliás, o casamento é o único sistema penal onde o prisioneiro pode abertamente ter relações íntimas com sua carcereira, tendo inclusive filhos com ela, que podem ser futuros prisioneiros ou futuras carcereiras. Como o aprisionado dispõe desta liberdade com a carcereira, fica proibido de ter outras visitas íntimas.

As punições pelos seus erros de comportamento vão desde a falta de um jantar, até algumas noites dormindo na “solitária” (também conhecido como sofá), que a uma versão doméstica da solitária da penitenciária. É neste lugar que o pobre marido tem de se sujeitar a viver durante eventuais brigas conjugais. Ao invés de algemas o condenado recebe uma aliança, que deve permanecer no seu dedo enquanto viver. A retirada ou perda desta jóia é recebida com sessões de tortura, que começam nos ouvidos e terminam com a ameaça da vinda da sua sogra para morar com vocês na mesma cela.

Nos fins de semana os prisioneiros têm direito a banhos de sol, desde que façam os mesmos segurando uma enxada, que será utilizada para aparar a relva da casa ou realizando outras actividades domésticas ao ar livre sempre com a supervisão da carcereira (estilo trabalhos forçados). O prédio da prisão onde o condenado reside serve para duas situações: garantir o conforto de sua carcereira e descendentes, bem como facilitar a localização do mesmo para a recepção dos impostos e contas vindas pelo correio onde é cobrado pelo governo, por estar preso.

O homem quando se deixa enfeitiçar pelos encantos de uma mulher, fica cego de amor e logo entrega a chave do seu coração, esquecendo-se que o resto do corpo também faz parte do pacote. Em algumas dessas prisões chamadas de lares, as carcereiras efectuam revistas aos prisioneiros quando estes voltam do trabalho, procurando nos seus corpos e bolsos, marcas ou bilhetes que sirvam de prova contra os réus.

Algumas normas devem ser obedecidas na prisão: Não “roubarás” doces do frigorifico. Não comerás aperitivos no sofá porque deixam migalhas. Não ficarás deitado no sofá da sala a ver televisão sozinho a descansar. E principalmente não “desviarás” olhares para outras mulheres.

Enfim para alguns, o casamento é uma prisão dentro de outra prisão chamada vida e que apesar de todas as reclamações que possam surgir, pode ser um lugar maravilhoso, seguro e aconchegante, pelo qual valerá cumprir integralmente a sua pena.
Case-se descubra se isto é verdade ou não.

(Autor: António Brás Constante)

Postado por GothLinox às 10:15 AM

(2) comentários - Postar um comentário


Tuesday, January 23, 2007

Incerteza e desconhecido

O ser humano tem pavor da incerteza e do desconhecido. Esta é a sua natureza e é assim que somos, mas superar estes sentimentos numa determinada relação é o que nos faz crescer e tornarmo-nos melhores pessoas.
Quando estamos uma encruzilhada da vida e temos de escolher, de optar por um dos caminhos, somos sempre assaltados se esta ou aquela opção é a mais correcta. É sempre uma escolha difícil pois implica superar medos, receios e fantasmas. Mas se e quando escolhermos com certeza que iremos nos sentir muito melhor. Mas durante esse período de tomada de decisão, vivemos constantemente na dúvida se esse é realmente a melhor escolha. E acho que se essa escolha é feita em verdadeira consciência então será a escolha mais certa, pois mais dolorosa e difícil que seja. O problema está na incerteza, ou seja muitas das vezes não conseguimos verdadeiramente fechar a porta da qual saímos, para que quando abrirmos a nova porta da vida a possamos apreciar e vivê-la verdadeiramente. A tendência é sempre agarrar o passado como uma tábua de salvação e é extremamente difícil fazer aquilo a que se chama o "salto de fé", ou seja saltar para o desconhecido pois não sabemos onde iremos colocar os pés. Mas se o fizermos, além de termos conseguido superar medos e receios, certamente iremos apreciar muito mais o que a vida nos tem para oferecer.
É claro que nem sempre fazemos as escolhas mais correctas, mas se as escolhas forem feitas de acordo com a nossa consciência, então é meio caminho andado. Pois viveremos de consciência tranquila e poderemos andar de queixo levantado sabendo que fizemos o melhor que soubemos e que tomamos as decisões com base naquilo em que estávamos a viver nesse momento.
Esta atitude de "salto de fé" aplica-se tanto nas relações pessoais, como profissionais como no quotidiano, temos de aprender a largar o passado para encarar o que a vida tem de melhor para nos oferecer. É difícil? Sem dúvida, mas se o fizermos as recompensas daí decorrentes serão muito superiores do que viver esses novos momentos agarrados a um passado que já passou. Acho que temos de procurar a felicidade onde ela estiver e viver em tristeza, sofrimento, dor e infelicidade não é viver. Muitas vezes para conseguirmos essa felicidade temos de romper com dogmas, incertezas, medos, receios, dor, sofrimento e infelicidade, temos de passar por tudo isto para ficarmos bem. Mas se tivermos de passar por tudo isto, para sermos felizes, então valerá sempre a pena as provações pelas quais passamos.
Só nós mesmos é que podemos dar valor a este processo evolutivo, é uma ilusão acreditar que quem está à nossa volta compreende isto e aceita, falo de família, amigos, namoradas, mulheres e companheiras. A incompreensão aqui gerada muitas vezes impede-nos de tomar as decisões que queremos e que sabemos dentro de nós serem as mais correctas e acertadas, mas temos duas coisas que nos destinguem dos mamíferos, uma é o livre arbítrio e a outra é a força de vontade que muitas vezes surge quando até pensávamos que não a tínhamos.

Espero que encontrem aquilo que procuram e sobretudo que lutem por aquilo que querem.

Postado por GothLinox às 9:17 AM

(1) comentários - Postar um comentário


Monday, January 22, 2007

O passado que carregamos

O que será que faz falhar os relacionamentos? Acho que quem descobrir a resposta a esta pergunta devia ganhar um Nobel.
Eu como toda a gente, tenho as minhas teorias. Uma delas é sobre a nossa infância e a forma como fomos educados.
Daí o título deste post, a forma como somos educados irá condicionar o nosso futuro e sobretudo a forma como encaramos a vida e as relações. E normalmente esta carga ser descarregada nas pessoas que nos rodeiam, muito infelizmente. Essas pessoas não têm culpa, mas "apanham por tabela". Então qual será a solução?
Provavelmente alguma terapia psicológica ajude a descobrir o problema para que possa ser resolvido. Só que até lá, fazemos sofrer pessoas que queremos bem. É como uma debulhadora desgovernada que entra por um lindo relvado a dentro, destruindo tudo à sua passagem. Só quando o condutor descobre que não devia estar ali, é que ou desliga a debulhadora ou saí desse relvado. Mas entretanto o mal está feito, com irreparáveis consequências.
Essas pessoas que nos rodeiam, não compreendem as atitudes porque não sabem o que as motivou interiormente. Mais acresce que quem as pratica muitas vezes nem tem consciência que as suas acções estão a ser condicionadas por eventos que viveu no passado, na sua infância.
Apesar disto não justificar as acções, são uma janela aberta à compreensão das mesmas. Mas o mal ficou feito e a única solução é resolver esse problema e partir para outra. Ou seja fechar um capítulo da vida e abrir outro sem cometer os mesmo erros e tentar minimizar o que foi feito.
Escusado será dizer que isto nunca é feito sem dor, sofrimento e tristeza. Não se podem arrastar situações á espera que o problema que as originou, seja resolvido. É injusto para quem está á nossa volta pedir que esperem até a questão estar resolvida, pois isso aumenta os ressentimentos e agressões e por vezes perdem-se amizades.
A única esperança é um possível reencontro quando os problemas estiverem resolvidos, seja que tipo de reencontro for. Mas não se pode viver na eterna esperança desse reencontro, isso é um erro, pois a solução desse problema pode nunca chegar. Sabemos que não se pode consertar o passado nem alterá-lo, só se pode compreendê-lo, resolver o que há a resolver e encarar a vida de outra forma.
Quando mais não seja, para dar-mos uma oportunidade de ser realmente felizes.

Lutem por aquilo que sentem, pois só assim serão felizes e se sentirão humanos.

Postado por GothLinox às 2:44 PM

(0) comentários - Postar um comentário


Friday, January 19, 2007

Relações e estabilidade

Hoje em dia e na sociedade em que vivemos, existem determinados valores que á luz da actual humanidade e evolução cientifica, tecnológica e de saúde estão perfeitamente desfasados e dessincronizados.
Um desses mitos/dogmas que existe na sociedade, prende-se com o casamento.
Existe o entendimento de que para ser amado, temos de estar numa destas três situações:

  1. Estar casado
  2. Estar à espera de casar.
  3. Ser uma pessoa que passou pelo divórcio e espera voltar a casar-se.

Mas o que é o conceito de casamento? Antigamente quando se dizia para a vida toda, dada a expectativa de vida, isso seria até aos 30 anos no máximo. Até porque a guerra, fome e doença se encarregavam de mandar 7 palmos abaixo da terra esse/a desafortunado(a). Hoje em dia, vivemos em média até aos 80 anos, o que é uma eternidade. As relações evoluem e é um milagre casais amarem-se durante este tempo todo. Abençoados os que realmente se amam. Pois a grande maioria vive é acomodada.

Por isso o que resta? Ser solteiro e ir tendo várias relações sentimentais que preencham as suas necessidades emocionais nas várias fases da vida? É uma solução. Se assim acontecer, cabe a cada um suprir as suas necessidades quotidianas, com actividades de lazer, ser livre e aberto a todo o tipo de experiências que a vida proporciona. Então se assim se pode ser igualmente feliz ou mais, porque é que a sociedade não vê isto com bons olhos? Talvez porque se todos fizéssemos isto, destruiríamos o tecido de que a sociedade é feita e seria o caos para as religiões. Até porque "Deus nos Livre que cada pessoa pense por si e pense em si, primeiro que os outros...." O que seria se todos acordássemos desta letargia e começasse-mos a pensar por nós mesmos independentemente dos valores da sociedade? Acho que a primeira coisa que acontecia era o fim das religiões, a seguir o fim das instituições e dogmas da sociedade e por fim o surgimento do eu individual. Acho que a civilização e a humanidade ainda não está preparada para isso. Mas certamente irá acontecer, pois se nós não estamos bem com nós mesmos, jamais podemos estar bem com quem está á nossa volta.

Mas mesmo na remota hipótese do conceito do casamento/união de facto estar certo, a verdade é quando um homem/mulher inicia uma relação emocional mais séria e intensa, dizemos do coração "adoro como és e é contigo que quero viver os próximos 50 anos". Mas isso é o coração a falar e os sentimentos a virem ao cimo. Mas na realidade o que a razão pensa mas não é dito é : "adoro como és e é contigo que quero viver os próximos 50 anos e estou á espera que sejas um esplêndido(a) amante, um óptimo pai/mãe, um maravilhoso par para sair à noite, um conforto nos momentos de tristeza, o perfeito acompanhante social, um compatriota político, a pessoa por quem os meus pais têm um fraquinho, o meu guru, o ombro onde vou chorar sempre que quero e a minha instituição bancária pessoal". Será isto hipocrisia? Creio que não, são desejos legítimos e de certa forma razoáveis.Mas não acham que este tipo de pensamento um peso terrível e insuportável de aguentar?

A minha opinião é que quando duas pessoas se entendem, devem deixar o amor surgir e viver esse amor o mais que puderem, deverão acordar na forma de o viver. Pois a porta e a janela têm de estar sempre abertas, caso contrário esse amor torna-se uma prisão, destruindo tudo o que foi construído até então.

Tudo de bom

Postado por GothLinox às 10:07 AM

(0) comentários - Postar um comentário


Thursday, January 18, 2007

Sociedade essa máquina de esmagar!

Sei que posso ser acusado de algum cinismo, ou hipocrisia, mas como estamos num mundo livre (acho eu), têm sempre a oportunidade de comentar.

Acho que vivemos de tal maneira estrangulados em valores de sociedade que só quem é ceguinho é que se pode sentir bem a viver neles.
O espírito humano é por natureza irreverente e questionador de tudo e todos, foi com a curiosidade e engenho é que a humanidade avançou.

Então porque é que alguém que não se identifica com estes valores é logo rotulado de rebelde, doido e é sempre visto de lado por todos.

Eu acho que o ser humano foi criado livre e com independência de espirito, o livre arbítrio é essencial ao ser, por isso há que questionar tudo e todos, desde relações familiares, de amizade e sentimentais. Tudo é passível de análise e tudo pode ser mudado, mas para mudar, é preciso força de vontade e isso é algo que a sociedade se encarrega de nos retirar todos os dias. Desde os encargos financeiros, aos compromissos profissionais, aos compromissos familiares, às expectativas que namoradas, companheiras, mulheres, amantes querem que sejam satisfeitas todos os dias, á rotina das compras de supermercado, á ida nos transportes diariamente para o trabalho.
Tudo isto nos deixa dormentes e sem vontade de fazer o que realmente queremos dentro de nós e quando finalmente fazemos o que queremos, somos esmagados que nem uma mosca que olha através da janela e contempla a sua liberdade.

Lutem e rebelem-se, não fiquem amorfos!!!

Postado por GothLinox às 12:20 PM

(0) comentários - Postar um comentário


O começo

Bom dia,

Aqui começo um novo blog que espero que quero que seja o reflexo de uma nova fase na minha vida.
Porquê à procura de liberdade? Porque sinto que vivemos abafados pelos valores da sociedade impedindo-nos de ser como realmente somos e sobretudo impedindo-nos de ser como queremos.

Será que para sermos felizes temos de alguma forma magoar quem nos está próximo? Ás vezes sim, pois a luta pela liberdade seja ela de que forma for, implica rupturas com valores, situações, dogmas e instituições. Todos sabemos que a sociedade, sobretudo a portuguesa, é hipócrita, falsa, cheia de falsos moralismos, retrógrada, fútil e podre (quem me dera viver em Londres onde aí ninguém se preocupa com certas coisas que eu tomo como básicas) e quem tem pensamentos e maneiras de viver diferentes sente na pele isso mesmo. O dia a dia é uma luta constante para impor a sua individualidade, algo que é impensável numa sociedade.

O principio de sociedade é da carneirada que marcha para o matador a um passo certo e aí de alguém questionar esses valores, é imediatamente trucidado, pois não se pode pôr em causa o tecido de que a sociedade é feita. Até por se assim fosse a sociedade teria de se organizar de maneira diferente, algo que os valores instituídos não querem.

A minha procura de liberdade é tentar encontrar o meu cantinho de felicidade no meio desta dita sociedade, cheia e impregnada de valores podres que discordo.

Acredito que a felicidade passa pela individualidade e procura de valores que existem dentro de nós, pois se nós estivermos em paz com nós mesmos, é meio caminho andado para viver nesse cantinho que poderemos chamar só nosso.

Como dizia o outro, "E façam o favor de serem felizes!"

Postado por GothLinox às 11:41 AM

(1) comentários - Postar um comentário





Meu Perfil

Nome: Goth
Apelido: Linox
Idade: 35
Altura: 1, 84
Cidade: Lisboa


Posts Recentes


Meus Links

:: ---
:: ---


Visitantes



Arquivos do Blog

  • January 2007
  • February 2007
  • March 2007
  • April 2007
  • May 2007
  • June 2007