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Wednesday, January 24, 2007

Aprisionados, ou melhor... CASADOS

Confesso que este texto não é meu, mas gostava de o ter escrito. Contudo tem umas pequenas adaptações minhas. Por ser delicioso e bem disposto, achei por bem partilhar com todos. Isto aplica-se a todos os tipos de relação, que não exclusivamente ao casamento.

Sejam sempre felizes.


Aprisionados, ou melhor... CASADOS.

O casamento é a prisão perfeita, pois faz com que o próprio condenado decida entregar-se, construindo a sua cela num terreno financiado por si mesmo, providenciando o seu sustento e o da sua carcereira. Tudo feito através de actos espontâneos, motivados pela sociedade que convence o candidato a prisioneiro, com promessas de felicidade eterna.

A pena para quem casa é a de prisão perpétua. Pois o juiz ou padre sempre finaliza a sentença dizendo: “até que a morte os separe”. A única forma conhecida de se libertar desta prisão é por mau comportamento. O casamento é um regime onde o prisioneiro cumpre a sua pena em regime semiaberto. Saindo durante o dia para trabalhar como qualquer homem livre e solteiro, voltando ao seu cárcere ao anoitecer.

Para que o homem não se sinta tentado a “dar umas escapadinhas” em busca de alguma louca aventura fora da sua cela, existem dispositivos extremamente eficientes de monitorização chamados de “vizinhos”, “parentes” e "amigos", que conseguem controlar as suas actividades impedindo qualquer desvio da sua conduta.

Uma das curiosidades sobre o casamento, é que o homem (por se achar muito esperto), resolve em dado momento que pode roubar a sua noiva dos pais dela, mas esquece que fazendo isto é ele quem acaba preso. Aliás, o casamento é o único sistema penal onde o prisioneiro pode abertamente ter relações íntimas com sua carcereira, tendo inclusive filhos com ela, que podem ser futuros prisioneiros ou futuras carcereiras. Como o aprisionado dispõe desta liberdade com a carcereira, fica proibido de ter outras visitas íntimas.

As punições pelos seus erros de comportamento vão desde a falta de um jantar, até algumas noites dormindo na “solitária” (também conhecido como sofá), que a uma versão doméstica da solitária da penitenciária. É neste lugar que o pobre marido tem de se sujeitar a viver durante eventuais brigas conjugais. Ao invés de algemas o condenado recebe uma aliança, que deve permanecer no seu dedo enquanto viver. A retirada ou perda desta jóia é recebida com sessões de tortura, que começam nos ouvidos e terminam com a ameaça da vinda da sua sogra para morar com vocês na mesma cela.

Nos fins de semana os prisioneiros têm direito a banhos de sol, desde que façam os mesmos segurando uma enxada, que será utilizada para aparar a relva da casa ou realizando outras actividades domésticas ao ar livre sempre com a supervisão da carcereira (estilo trabalhos forçados). O prédio da prisão onde o condenado reside serve para duas situações: garantir o conforto de sua carcereira e descendentes, bem como facilitar a localização do mesmo para a recepção dos impostos e contas vindas pelo correio onde é cobrado pelo governo, por estar preso.

O homem quando se deixa enfeitiçar pelos encantos de uma mulher, fica cego de amor e logo entrega a chave do seu coração, esquecendo-se que o resto do corpo também faz parte do pacote. Em algumas dessas prisões chamadas de lares, as carcereiras efectuam revistas aos prisioneiros quando estes voltam do trabalho, procurando nos seus corpos e bolsos, marcas ou bilhetes que sirvam de prova contra os réus.

Algumas normas devem ser obedecidas na prisão: Não “roubarás” doces do frigorifico. Não comerás aperitivos no sofá porque deixam migalhas. Não ficarás deitado no sofá da sala a ver televisão sozinho a descansar. E principalmente não “desviarás” olhares para outras mulheres.

Enfim para alguns, o casamento é uma prisão dentro de outra prisão chamada vida e que apesar de todas as reclamações que possam surgir, pode ser um lugar maravilhoso, seguro e aconchegante, pelo qual valerá cumprir integralmente a sua pena.
Case-se descubra se isto é verdade ou não.

(Autor: António Brás Constante)

Postado por GothLinox às 10:15 AM

Comentários:
Olá Jovem,

Legal vc ter gostado e colocado meu texto em seu blog, ficou muito bom. Parabéns pelo blog.
Caso queira ler a continuação (segunda parte) do texto cujo titulo é: "escravizadas, ou pior... Casadas". Que é o contraponto feminino (porém escrito por mim) dos casamentos, basta acessar os sites: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc ou www.abrasc.pop.com.br

Um grande abraço.

Deste humilde escritor.
Antonio Brás Constante.
 
Actualmente pode-se dizer que é verdade o que esse texto descreve.
Mas nao tem de ser necessariamente asism.
O casamento quando as duas partes concordantes se mantenham em sintonia, pode-se tornar o nosso lugar para ficar eternamente.

O casamento digamos que foi um pretexto que alguém inventou para nao permanecer na solidao.
 
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